quarta-feira, 4 de maio de 2011

Melhor é sermos NÓS

Querido Pastor Sérgio,
Já faz alguns dias perdemos você.
Na verdade não te perdemos, por que sua presença será sempre sentida em nosso meio, mas fica uma saudade...
Adoravámos seu sorrir, seu falar, seu elogiar, seu edificar.
Você certamente seguiu os passos de Jesus e cumpriu fielmente os desígnios do Altíssimo.
Me sinto privilegiada por fazer parte da sua família, pois assim Cristo nos fez: Irmãos.
Espero um dia abraçá-lo novamente, espero sim, um dia ...

Giovana.





Éramos dois, tornamo-nos quatro.
Que maravilha o Dom da Vida!
Quão grandiosa Dádiva esta:
De não sermos sós, mas sermos NÓS.
Pertencemos um ao outro e,
Nossa família, pertence ao Senhor.
Todos os dias estaremos juntos,
No amor dAquele que nos formou,
No amor dAquele que nos uniu -
E quanto amor!
Gratos somos Senhor por sermos NÓS.
Gratos somos Senhor, porque nunca estaremos sós.


Em homenagem a essa família de Deus escrevi esse texto que foi presenteado a Família Lisboa.
Deus os abençoe sempre.

sábado, 12 de março de 2011

Quando a vida me sorri


Hoje a vida me sorriu.
Acordou-me vagarosamente e soprou meus olhos com uma brisa levemente quente. 
Alisou-me os cabelos como se, com dedos maternos e piscou-me com olhos de encorajamento. Olhou em meu redor e agradeceu. Fez uma oração santa e proferiu palavras sagradas, motivando-me a não desistir. Espreguiçou-me, alongou-me. Deu graças por meus membros perfeitos e por conseguir colocar-me de pé.
A cada passo dado fez-me enxergar que o caminho da felicidade estava sendo trilhado exatamente naquele instante e que, tudo era possível, desde que eu tivesse fé.
Desfrutando da magia proporcionada por cada um dos nossos sentidos, mais uma vez a vida me sorriu e agradeceu.  Sussurava tão baixo que me parecia imcompreensível mas, ao mesmo tempo, era como se lesse meus pensamentos e os colocasse em liberdade, fazendo-os flutuar até um determinado lugar ao qual sempre pertenceram e, ali sim, encontrassem sentido.
Aceitando minhas atitudes desmedidas e muitas vezes incabíveis, corrigiu-me. Mesmo sem que eu merecesse, amou-me à cada minuto e cuidou para que eu não me esquecesse.
Encarando-me no espelho mais uma vez me sorriu. E não houve estranheza ao reconhecer-se em mim, nos olhos grandes, na pele marcada. Estava familiarizada com todos os traços e com os mínimos detalhes do meu rosto cansado e desbotado.
Sentiu o passar dos anos e, em um segundo, conseguiu vislumbrar tudo o que acontecera  ao  longo dos anos, até que chegássemos até ali.
Silenciosamente, alegramo-nos agradecidas - eu e a vida em mim. E, como que, numa oração muda, ambas encontramos paz.